quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Paga a receita Zé!

O Estado Português agora tornou-se intermediário na venda de medicamentos em Portugal, com as prescrições electrónicas de medicação, nos Hospitais; sempre que o Zé quiser uma receita que precise para algum medicamento (insulina, nitroglicerina, etc), só pode levar receita electrónica impressa em computador, nada passado à mão; e o computador só pode passar receita se associar essa receita a uma consulta efectivada, ou seja, uma consulta que seja lançada em computador com um determinado número de código associado à mesma.
Mas o problema é que, por cada consulta efectivada, o Zé tem que pagar a taxa moderadora pelo que, de cada vez que o médico passar uma receita, o Zé tem que pagar, não a consulta, não o medicamento, não o salário do médico ou tempo gasto, mas o simples acto de estar a pedir a receita através da taxa moderadora duma consulta que não existiu.

Claro que alguns verão nisto uma forma de taxação indirecta, ou quiçá de financiamento paralelo do Estado, à custa dum acto burocrático até hoje gratuito, e protestarão que o Estado está a explorar o Povo Português para depois estourar o dinheiro em reformas douradas para os primos do Sr Engenhista, que nada fizeram na vida, ou para pagar os Rendimentos de Inserção Social dos senhores que vieram viver em Portugal para não terem de enfrentar as prisões dos seus países de origem...

NAH!, nada disso, todos sabemos que os impostos colectados ao trabalho do Zé apenas é gasto para melhorar as condições de vida do Zé, nada mais nem nada menos!

Pessimistas dum catano...

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