sábado, 4 de outubro de 2008

Risível...

In Correio da Manhã - Polícias agredidos em despejo

"Segundo a ocupante da habitação camarária, 'um polícia começou a bater' no namorado e 'os populares reagiram e defenderam' o indivíduo agredindo os agentes. 'Ele foi agredido só porque é preto e tinha um pau na mão', conta ao CM."

Claro: se tivesse um pau na mão e fosse branco, a Polícia deixava-se levar porrada...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A favor do casamento dos coitadinhos dos gays

Sou acerrimamente defensor da liberdade de opinião, incontestado simbionte do direito à diferença. Por isso me exacerbo no protesto em defesa da liberdade que todos e cada cidadão possui de emitir a opinião que muito bem lhe aprouver desde que filtrada pela benfazeja vigilância dos ideais liberais e progressistas que a minha mente, paixão ou caprichos determinem ser aquela única passível de ser aceite ou manifestada pelo meu semelhante. Da mesma maneira me indigno com a petulância com que todos os outros se atrevem a verberar ideias contrárias aos interesses do correctopolitiquismo vigente, num claro abuso da liberdade de expressão que, como todas as liberdades, desprover-se-á de credibilidade sob abuso.

Qualquer semelhança entre o correctopolitiquismo e o fascismo são puras coincidências, e quem o defender deverá ser detido sem direito a julgamento. A bem da Nação.

Disciplina de voto na Assembleia Nacional

A quem devem os deputados obediência, para quem deverá beneficiar a disciplina de voto: o povo que deveras os elegeu, ou o partido a que pertencem? Quererão os partidos assumir que os cargos de deputado são benesses, brindes que distribuem aos amiguinhos consoante os lugares que contar serem-lhes atribuídos em eleições, exigindo em contrapartida a sua obediência cega? Ou terá o Estado Novo regressado em pleno, com votações unânimes a favor do Grande Líder?

Melhor ainda: expliquem-me, que sentido faz que um dirigente político pretenda propôr uma lei ou coisa que o valha, e nem sequer ser capaz de convencer os deputados do próprio partido a votarem a favor sem recorrer à disciplina de voto?...