sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Esta vem a propósito de...

... alguém ter dito num newsgroup que mais vale o INEM fazer uma parceria com uma funerária.

Claro que questionei de imediato:
"Hmmm... é alguma referência ao facto do Governo querer criar uma lei para as funerárias que exije que estas cumpram com determinados requisitos para os quais apenas uma das empresas funerárias (espanhola) está já adaptada, sendo que as Portuguesas não poderão competir? Ou ao facto de certos Presidentes da Câmara e das Juntas nacionais "sonharem" em criar cemitérios novos nas suas terrinhas, a construir em terrenos da propriedade da dita empresa funerária (espanhola) e a serem explorados pela mesma?
Sabem qual é, aquela empresa espanhola que põe publicidade nas caixas de correio, que faz funerais com carroças a cavalo, criados de libré a servir bebidas e comida em pleno velório (apesar de proibido, mas a ASAE anda ocupada), mulatas de véu a transportar as urnas com as cinzas do falecido, tudo baratinho, tão baratinho que os caixões são feitos de contraplacado rasca e alguns até já rebentaram a meio dos funerais?
Bem, à quantidade de carros funerários da dita empresa que são vistos a entrar e sair de bairros sociais de tráfico de droga (quem revista carros funerários?), decerto que eles têm outra forma de financiamento, por isso pode praticar aqueles preços..."

Já me perguntaram onde vou buscar estas ideias. Estarei a ser informado por alguém ligado ao ramo? NAH!, isto sai tudo da minha imaginação!