sábado, 25 de outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Paga a receita Zé!

O Estado Português agora tornou-se intermediário na venda de medicamentos em Portugal, com as prescrições electrónicas de medicação, nos Hospitais; sempre que o Zé quiser uma receita que precise para algum medicamento (insulina, nitroglicerina, etc), só pode levar receita electrónica impressa em computador, nada passado à mão; e o computador só pode passar receita se associar essa receita a uma consulta efectivada, ou seja, uma consulta que seja lançada em computador com um determinado número de código associado à mesma.
Mas o problema é que, por cada consulta efectivada, o Zé tem que pagar a taxa moderadora pelo que, de cada vez que o médico passar uma receita, o Zé tem que pagar, não a consulta, não o medicamento, não o salário do médico ou tempo gasto, mas o simples acto de estar a pedir a receita através da taxa moderadora duma consulta que não existiu.

Claro que alguns verão nisto uma forma de taxação indirecta, ou quiçá de financiamento paralelo do Estado, à custa dum acto burocrático até hoje gratuito, e protestarão que o Estado está a explorar o Povo Português para depois estourar o dinheiro em reformas douradas para os primos do Sr Engenhista, que nada fizeram na vida, ou para pagar os Rendimentos de Inserção Social dos senhores que vieram viver em Portugal para não terem de enfrentar as prisões dos seus países de origem...

NAH!, nada disso, todos sabemos que os impostos colectados ao trabalho do Zé apenas é gasto para melhorar as condições de vida do Zé, nada mais nem nada menos!

Pessimistas dum catano...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Correctopolitiquismo

O porco fascista ia a caminho de desfrutar do seu previlégio de ter um emprego, poluindo o ambiente com o veículo automóvel que muitos gostariam de também poder comprar. Quando ocupou o espaço que é livre e de todos, junto a um passeio, apenas porque a burocracia da sociedade burguesa lhe conferiu esse direito descriminatório através da corrupção por uma pequena contribuição financeira eufemisticamente chamada de Imposto de Circulação de Veículos, eis que surge um pobre e explorado engenheiro de parqueamento automóvel formado pela escola da vida e que o ajuda a orientar o seu veículo, nada mais pedindo em troca que uma pequena esmola que mantenha controlados os seus indomáveis impulsos destruidores dos quais ele não tem culpa como traumas provocados pela exclusão social. Após o insultar com uma reles peça de metal, o porco fascista segue, injustamente livre, em direcção a esse antro de capitalismo selvagem que é a empresa onde trabalha, despido de qualquer culpabilidade pelas trabalhadoras do sexo que suam eplo ganha-pão das suas famílias, elas também vítimas traumatizadaa pela sociedade burguesa e descriminatória.Quando vai a chegar à porta do emprego, um inocente feirante cruza-se por ele e tenta disputar o espaço de passagem que é livre e de todos, obrigando o porco fascista a cair ao chão para assim defender o seu direito a também ele utilizar o mesmo largo passeio público. O porco fascista, em vez de agradecer o poder respirar o mesmo ar do feirante, exige-lhe com uma educação hipócrita que o feirante lhe peça desculpas, ofendendo assima educação cultural que o feirante recebeu nos seus acampamentos tribais em contacto com a natureza. O feirante não tem outra opção, a isso obrigado pela ofensa do porco fascista, senão limpar a honra da sua tribo com duas ou três pequenas lições de respeito e educação na ponta duma inofensiva Beretta de 9 mm que a sociedade fascista, receosa da liberdade do feirante, teima em considerar ilegal.Entretanto, um agente da autoridade fascista, em vez de ignorar o ligeiro petardo da arma, decide aplicar a sua selvajaria racista e xenofóbica sobre o pobre feirante, talvez para satisfazer algum trauma de infância ou alguma frustração que trouxesse de casa. O feirante, inocentemente, tenta demonstrar ao agente fascista o quão inofensiva é a sua Beretta de 9 mm, expondo ali, de forma inocente, todas as balas da sua arma para que vejam o quão amistoso é. Mas o agente da autoridade, cego pelo sangue que lhe escorre das feridas, decide sacar da sua sangrenta Walther e, após umas reles duas dúzias de avisos demagógicos e hipócritas que o feirante decerto estaria já disposto a obedecer dentro de um ou dois meses, decide assassinar o feirante com um tiro de aviso para o ar.O feirante, e muito bem, corre para defender a sua preciosa vida dos ataques do porco fascista que se retorce no chão fingindo sentir dores nos orgãos levemente atingidos pelas inofensivas balas dos feirantes, e do agente da autoridade fascista que não desiste em querer vê-lo morto, perseguindo-o cambaleante e depois caindo no chão imóvel para assim justificar perante o seu chefe hierárquico o facto de não ter cumprido a sua reles obrigação de opressor.No dia seguinte, alguém organiza dois funerais, supostamente para duas pessoas que dizem que seriam um suposto cidadão e um polícia assassinados, sabe-se lá por quem mas como sempre deitaram a culpa aos pobres feirantes que têm as costas largas. O facto é que percorreram todos os acampamentos de feirantes e nenhum reconheceu o crime, e para todos havia alibis o que prova que os feirantes são pessoas honestas. Após rezas e lágrimas hipócritas, os corpos foram a enterrar. Mas nessa mesma noite, jovens revolucionários entraram no cemitério e pintaram frases de protesto nas campas quentes. Só a suposta "morte" do agente da autoridade o poupou a uma prisão merecida!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Já não se pode ser lésbica...

Já não se pode ser preto e pegar num pau para bater na PSP, sem se ser vítima de descriminação racial. Já não se pode ser brasileiro e assaltar um banco à mão armada, sem se ser vítima de xenofobia. Já não se pode ser lésbica e bater num guarda prisional, sem se ser vítima de descriminação sexual.

Life stinks...

sábado, 4 de outubro de 2008

Risível...

In Correio da Manhã - Polícias agredidos em despejo

"Segundo a ocupante da habitação camarária, 'um polícia começou a bater' no namorado e 'os populares reagiram e defenderam' o indivíduo agredindo os agentes. 'Ele foi agredido só porque é preto e tinha um pau na mão', conta ao CM."

Claro: se tivesse um pau na mão e fosse branco, a Polícia deixava-se levar porrada...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A favor do casamento dos coitadinhos dos gays

Sou acerrimamente defensor da liberdade de opinião, incontestado simbionte do direito à diferença. Por isso me exacerbo no protesto em defesa da liberdade que todos e cada cidadão possui de emitir a opinião que muito bem lhe aprouver desde que filtrada pela benfazeja vigilância dos ideais liberais e progressistas que a minha mente, paixão ou caprichos determinem ser aquela única passível de ser aceite ou manifestada pelo meu semelhante. Da mesma maneira me indigno com a petulância com que todos os outros se atrevem a verberar ideias contrárias aos interesses do correctopolitiquismo vigente, num claro abuso da liberdade de expressão que, como todas as liberdades, desprover-se-á de credibilidade sob abuso.

Qualquer semelhança entre o correctopolitiquismo e o fascismo são puras coincidências, e quem o defender deverá ser detido sem direito a julgamento. A bem da Nação.