sábado, 3 de maio de 2008

Salvé ó Soares!

Como alguém pode dizer tantas mentiras sobre um grande estadista que já merecia pelo menos dez estátuas... NAH!, dez templos, o homem é DEUS!


"Soares, convicto das suas capacidades e projecção externa, convenceu-se de que poderia, não direi resolver a questão (crise da UE) mas, pelo menos, dar um forte contributo para elevar a UE a um estatuto de potência mundial [...]. Convicto de que facilmente conseguiria ser eleito presidente do PE, sofre um grande revés quando Nicole Fontaine, francesa, é eleita e ele fica como simples deputado. Mas, como não sabe perder nem aceita ser contrariado, após o discurso inaugural da nova presidente, comentou para a comunicação social: «Foi uma conversa de uma senhora doméstica». Naturalmente que foi um desaafo malcriado e de muito mau gosto que acabou por ser amplamente comentado, mas que Soares, com todo o seu 'charme', acabou por ultrapassar e por lá, ou por cá, se arrastou durante quatro anos, embora inicialkmente tivesse afirmado que ficaria só dois. Mas a função mantinha-o ocupado e sempre ia revendo os seus 'numerosos' amigos europeus. As suas intervenções, se é que as teve, nunca foram objecto de qualquer tipo de análise ou comentário fora das janelas do parlamento. [...] Soares passou por lá, deu o seu incontido conhecimento de tudo e de todos, sentindo-se no seu meio e, ainda por cima, bem pago. Por cá pouco se comentou esta atitude, ou or não lhe darem crédito, ou porque evitava manifestar-se para não revelar a sua inutilidade no desempenho das funções de simples deputado."
In "25 de Abril - A Revolução da Perfídia" do General Silva Cardoso.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Contas mal feitas

É uma estupidez a insistência de algumas franjas mal-esclarecidas da nossa sociedade, que pretendem que a Segurança Social ande por aí a tapar buracos na vida de muita gente, que nada mais fez que trabalhar sem cuidarem do seu futuro (limitavam-se a descontar para a reforma quando sabemos, hoje, que não vai haver reformas para ninguém). Porque haveriam de contar com reformas de 300 euros quando há coisas mais importantes onde gastar o dinheiro, como gastar aos 500 e 600 euros a pagar pensões a toxicodependentes que nunca puderam fazer nada na vida, coitados dos bichinhos.
Por exemplo, uma pessoa demencia aos 62 anos e nunca mais irá ser capaz de nada na vida a não ser sujar fraldas de adulto. E, no estado actual das coisas, a Segurança Social recusar-se-á a pagar-lhe um lar quando um lar custa 1500 euros por mês e o dito cujo ainda poderá ter pelo menos mais 20 anos de vida. Isso dá 18000 euros num ano, 360000 euros na vida toda. 360000 euros são muitos impostos pagos pelos restantes Portugueses, para desperdiçar em 20 anos de qualidade de vida de uma só pessoa.
NAH!, 360000 euros são mais bem gastos em 15 meses de reforma de alguém que tenha passado três gloriosas semanas num Instituto de Gestão de Folhas de Papel Rabiscado e seja primo do tio do amante da cunhada do jardineiro do senhor ministro e, de preferência, encartado partidário. Nesse aspecto, partilho as opiniões de Pacheco Pereira sobre as elites, mas apenas as opiniões de Domingo, quando ele é a favor das elites, porque à Sexta-feira ele já é contra.
Absurdo, é alguém chamar a isto uma cleptocracia... tenham vergonha!

terça-feira, 29 de abril de 2008

P00tas e binho berde...

NAH! Não me acredito que alguém possa dar crédito ás bocas e boatos que corriam nas Antas, muito menos se estes vierem à liça pela boca de alguém mais dotado a fazer outras coisas com a boca, nomeadamente aquela senhora que sempre alegou em sua defesa, "sim, mamei, mas nunca engoli!"
Então não é que veio a público pela TSF que a menina Carolina (que parece uma menina "do Carolina"), a mesma que publicou aquele best-seller com as folhas de papel higiénico usadas pelo Dr. Jorge Nuno, edição paga por Luís Filipe Vieira, dizia eu que a menina Carolina denuncia que pessoas ligadas aos Dragões teriam uma imobiliária que comprava umas casas que depois eram pagas pelo corpinho de algumas meninas brasileiras, geridas pelos ditos cujos.
Como se eu me fosse acreditar que o facto de cada contratação de jogador estrangeiro pelo FCP ocorrer na mesma altura em que meninas da vida oriundas do mesmo país e localidade do dito jogador, sobretudo quando brasileiros todos eles, seja mais que uma coincidência, daquelas estranhas coincidências recorrentes que inundam as Antas.
Pois alguém me vai fazer acreditar ser possível haver prédios inteiros na Avenida Fernão de Magalhães e na Praça Velasques ocupados por prostitutas brasileiras, sem que as autoridades policiais, judiciais e políticas façam algo para o impedir? Devem pensar que vivem nalgum paraíso de corrupção... ingénuos!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Morreu o cigano.

Não sei quem foi o homem, nem ao certo o que ele fez. Mas para uma certa geração de crianças nascidas na década de 60, com familiares filocomunistas, o nome "Cónego Melo" era assim uma espécie de papão dos bairros proletários, a versão trotskista do "homem do saco" ou do cigano.
Acontece que o papão... perdão, o Cónego Melo terá falecido recentemente, e a esse propósito pude re-ouvir na TSF uma entrevista gravada do dito papão, e fiquei indeciso. Talvez sejam influências de estar a ler o "25 de Abril, a Revolução da Perfídia", mas começo a acreditar cada vez menos nos mitos do 25 de Abril. Os mesmos mitos com que nos tentaram esconder que a Revolução de 25 no-la roubaram a 26. Mas quem sou eu para falar do homem-do-saco? Alguém mais versado nestas artes o poderá dizer melhor que eu no seu diário de 23 de Abril de 2008.