Topem-me a lata desta gaja: estava a trabalhar numa instituição estatal ligada ao Ministério da Saúde e queixava-se da distância em relação à sua casa onde penava o seu pai, pessoa que, apesar de sempre ter sido um pai às maneiras para a filha, não tem agora nada que estar a importunar a pobre rapariga só porque tem os seus 80 anos e está doente; além disso, a palerma pensava que, só porque é gente e trabalha para o estado, que tinha de ser tratada com o respeito em vez de agradecer os maus traos que lhe inflingiam no trabalho. Como tal, tanto chateou que a transferiram para outra instituição estatal perto de casa e onde teria bom ambiente de trabalho.
Assim que chega lá descobre que, pelo caminho, lhe haviam perdido o processo e, moto contínuo, tinha perdido o emprego; além disso, sem processo, não lhe podiam dar desemprego nem nenhuma indemnização; responderam-lhe que às vezes acontecia, que era azar, mas que tinha de aceitar pois o ministério não era responsável por perder os seus próprios processos. (Quando assinamos contrato com o Estado, também temos de avisar o estado de que assinamos contrato com ele, porque o estado não sabe o que acabou de fazer.)
E ela aceitou isso? NAH! Meteu o Estado em tribunal porque, com 300 euros de reforma do pai, não consegue cuidar dele nem das despesas de casa.
Então a gaja perdeu o emprego, só tem 300 euros mensais que são do velhadas entrevado, e ainda vai gastar dinheiro em advogados? Mas a parvalhona queria o quê, reformas de 5 mil contos mensais? Que vá trabalhar pró Parlamento! (Estúpida de merd...)
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